22 outubro 2013

A louca

Não, a louca nem fui eu dessa vez, estava lépida e faceira com meu escravo namorado, quando entramos em uma loja de produto de limpeza.

Porra a mulher - atendente estava agitadíssima, vítima de um entusiasmo anormal para aquela hora da manhã de sábado em uma loja daquelas, ela é o que chamaríamos de uma pessoa “muito cheia de vida” cheia de vida demais para o meu gosto.

Niqui o Marcos começa a perguntar sobre soda cáustica, desengordurante, anti sei lá o que e a mulher faz uma tese de mestrado sobre os produtos, quando ela me viu me pegou pelo braço e começou a me olhar FIXAMENTE, fixamente DEMAIS e falar com o Marcos: o olho dela é lindo! Adoro quando falam de mim como se eu não estivesse no recinto, bom, ao invés de ela se dar por satisfeita ela praticamente enfiou a cara dentro da minha, e ficou olhando pro meu olho por um tempo muito acima do necessário, segurando meu braço o do Marcos e falando que meu olho parecia de PEDRA, ela que parecia: uma louca de PEDRA!

Marcos consegue se desvencilhar dela (não sem esforço) e ela (a louca, é claro) pergunta: QUAL É O NOME DELE MESMO???
Primeiro que ninguém tinha falado o nome e isso só não seria estranho se ela não estivesse olhando pra ele e ele pra ela, tipo “Qual o nome dele mesmo” a gente pergunta para outra pessoa e não para a própria pessoa.

Depois disso fiquei contagiada prelo entusiasmo dela e resolvi ir embora antes que ficasse muito “cheia de vida”.

2 comentários:

Andréa disse...

rssss... é bom quando isso acontece. A gente fica com a sensação egoísta de que, no final das contas, não é tão desequilibrada assim, rss.

Dois cigarros e um café. disse...

Smart: Foi isso que achei tipo "essa mocinha deveria tomar um remedinho para se acalmar" kkkkkkkkkkkkkkkk