29 janeiro 2014

Dale Carnegie

Todos que trabalham com vendas, comunicação ou quem gosta do assunto já se deparou com um livro dele: Como Fazer Amigos e Influenciar pessoas, mas hoje não falarei sobre esse.
Estava com um exemplar do “Como Evitar Preocupações e Começar a Viver – original: How To Stop Worryng and Start Living” – lá em casa a dois séculos e não me animava nem a folhear, niqui Marcos quase me enfiou ele goela abaixo e resolvi ler.

Existe uma particularidade sobre o livro, o mesmo foi escrito em 1948 o assunto é atual e o livro não se perde. Então em 1950 todos já estavam falando de stress, vida moderna, falta de tempo e excesso de preocupações, a gente olha pra trás e pensa: néeee, nem é assim. Pois é, é assim sim, isso me levou a profunda reflexão sobre o que é importante, primordial, essencial, ou das coisas que queremos porque queremos, as pessoas já se preocuparam e queriam como nós em outras épocas, o que me faz imaginar que o ser humano gosta de viver na gaiola dos ratos. Um dia vi na TV um cara doido que disse: quero precisar cada vez menos, para trabalhar menos e ter mais tempo. O livro não se trata das preocupações em si, mas trata da nossa necessidade de viver preocupado pelo que não temos. Tem um método muito interessante, que se trata mais ou menos disso: O que de pior pode acontecer se tal coisa se concretizar? Respondido isso você aceita a condição do pior, estando o pior aceitado e assimilado, parte-se daí para tentar achar uma solução. Perceba que você ainda não solucionou nada, mas a preocupação está tirando seu foco da solução e sua mente está atravancada pensando no problema e em suas consequências que nem estão próximas de acontecer.

Existem outras várias coisas, alertas de saúde e passagens e exemplos interessantes, além de outros métodos, mas não vou ficar dissertando sobre isso.

O livro é ótimo, é um típico original que foi copiado a exaustão dando como resultado esse horríveis que temos acesso barato nas livrarias, apesar da linguagem estar um pouco ultrapassada, pois me parece que essa revisão é de 1984 fica a dica de boa leitura, obviamente e pela última vez, quem se interessa pelo assunto.




2 comentários:

Andréa disse...

Ah, sou fã dele. Já li os dois que você falou, mas o Preocupações é o máximo. Li quando era criança, vê se pode, nem tinha preocupações, mas me serviu tanto depois (rss). Depois de adulta li mais uma vez. Foi ótimo você ter lembrado, porque acho que o tenho em casa mas não o leio há séculos. E é muito bom reler aquelas verdades de vez em quando.
Amei a dica!
Aliás, Cristal, não sei se você conhece, mas, se não, anota aí: Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez. Não tem nada a ver com os do Dale Carnegie, lógico, mas é uma leitura hipnotizante, faz a gente viajar. Só tem uma contraindicação: depois dele, a gente vê que não sabe escrever nada (rsss). Vale super a pena!
Beijo.

Dois cigarros e um café. disse...

Andrea: Dale simplesmente foi o início, muitos podem ter vindo antes ou depois, mas ele pra mim é o marco zero. Interessante que os livros deles grudam, mesmo lendo somente uma vez,Cem anos de solidão é extremamente genial, não vale a dissertação pelo tanto a ser dito, Macondo com Úrsula Buéndia e sua vontade de ferro, o primeiro Aureliano e a história de Melquíades e os pergaminhos, sem falar em Remedios, e outros tantos e a louca da "risada de pombo" que lia o futuro nas cartas, o livro é tão rico que não há nada que se desperdice, perto desse livro sequer fui alfabetizada, como disses, se tiver dicas vai mandando.

Kiss Kiss bonitona.