24 novembro 2015

Crítica Literária - Liz Gilbert / Sobre Homens e Lagostas

Todo leitor voraz que se preze entende um pouquinho de nada de estruturação de livros, no que pretende o autor ou quando lemos a sinopse, nós esperamos um certo desenrolar... não é expectativa, é mais estrutural, digamos.

Bom li e reli Comer, rezar e amar, e li Comprometida, os livros são autobiográficos e muito interessantes, niqui li A Assinatura de todas as coisas e UAU! Puta livro, depois resenho ele, o depois no meu caso pode ser semana que vem ou nunca. Voltando sobre "Homens e Lagostas".

O livro é uma bosta, li críticas e após vários elogios rasgados a autora e eu pensei-me comigo mesma será que li a mesma coisa? 

Resumindo o livro, fala sobre a história de duas ilhas no Maine com pescadores de lagosta meio que em guerra e com uma protagonista bastante chata. Isso é tudo o que você precisa de sinopse.

A verdade é que o livro é chato, a narrrativa é lenta, repetitiva até cansar seus olhos e você fica o livro inteiro esperando ou uma reviravolta ou que algum personagem jogue algum sal no livro, a reviravolta acontece bem no final e é tipo tão... ao mesmo tempo um tanto previsível e totalmente prepotente.

Acontece que a tal Ruth Thomas a moça do livro não convence como nada, nem como mocinha, nem como pessoa, nem como protagonista, parece rodear o livro, andar pelas beiradas, li que algumas pessoas acharam uma "personalidade muito forte" e digo my ass, uma puta babaquinha.

As histórias tristes ou engraçadas do livro não chegam a isso, nem tristes e nem engraçadas e como repetem-se demais você pode achar que está lendo a mesma parte mais de uma vez.

Não desgosto da autora de forma alguma, mas esse livro só não fiquei mais chatiada porque baixei de grátis nas internets (que está de parabéns) o livro é velho e deve ter vendido bastante na onda dos best-sellers da autora, enfim, o livro é last season (mas não sou paga para escrever então leio o que quero na hora que estou a fim).

Não comprem e não leiam, vão ler bula de remédio que tá melhor.

Nota de 1 a 10: letra E.




5 comentários:

Dani Antunes disse...

Cara, eu tenho pavor dela escrevendo! Acho extremamente prolixa; não tenho a menor paciência. Inclusive, "Eat, Pray, Love" foi o pra mim o primeiro caso de livro que virou filme onde eu prefiro o filme! Depooooois que eu fui ler Harry Potter e preferi tb os filmes (eu sei que sou uma das únicas pessoas que pensam assim, mas sou!).

Nádia Galdino disse...

Mulher, coloquei esse livro na minha wishlist várias vezes mas ganhei foi o "Peregrinos" dela num amigo oculto. Enfim, ficou lá na minha estante... mas como agora ela voltou com livro novo, vou ler ele e desenterrar esse também. Espero não encontrar o das lagostas perdido ali no meio também.

Biejos! :*

Dois cigarros e um café. disse...

Dani, você disse bem aí, ela é repetitiva, prolixa, isso costuma engordar livro, não vi o filme, não vi e nem li Harry Porter, puro preconceito, como não li Senhor dos Anéins e nem vi o filme e nunca vi Stars Wars, infelizmente feitçaria, dragão e espaço não rola, não sei porque.

Nádia queriiiiida!!!!! Você por aqui????? Olha sinceridade que lamento a lagosta, mas disse que a Assinatura de todas as coisas é um bom livro e é dela, Peregrinos? Nunca ouvi mais gordo. Ando sempre fora de moda kkkkkkkkkkk.

Beijundas

leaveinsilence disse...

Eu li "assinatura de todas as coisas" e fiquei maravilhada. Que livro gostoso! Daí resolvi olhar as críticas na Internet e era todo mundo descendo o pau, dizendo o quanto o livro era monótono e não tinha estória nenhuma. Fiquei me achando a "especial" ou a "única que entendeu o livro".

Andréa disse...

Cristal sendo Cristal. KKKKKK. "vão ler bula de remédio". kkkk
Melhor crítica literária ever!
Saudades, neguinha. Ando tão ocupada que tenho te lido com menos frequência do que gostaria.
Beijo, beijo, beijo.