11 janeiro 2024

Gatilhos

Todo mundo tem traumas e tudo o mais, inclusive indico um ótimo exercício para ajudar a entender e a limpar certos padrões mentais, escrevendo, tem dado certo a milênios para milhares de pessoas.

Conheci uma pessoa que dizia que escrever certamente era a arte mais difícil dentro de mil parâmetros que compreendi pois quem escreve para ser entendido... facilmente adoece, depois escreverei mais sobre essa pessoa aqui.

Aconteceu um trem que foi um gatilho gigantesco e antes de começar a cair em um abismo de autocomiseração e vitimismo, quis averiguar que esse padrão já tinha acontecido e sempre ME FODO, não me saio bem nessas situações, mesmo que consiga o que quero, o desgaste não vale a pena.

Chegou um contrato para assinar que não concordo, por mais que "verifiquemos depois...." pra mim já ficou bem claro, como infelizmente sou teimosa e obtisnada, exausta e sem paciência, pra mim não tem "depois", o que é depois? QUANDO é depois? PORQUÊ DEPOIS?

Esperar algo específico já é complicado, mas alguma coisa vaga e sem prazo pra mim é impossível, muito difícil pois sairei da espera para a cobrança de uma data, enquanto espero a data já vi se a coisa vai andar ou não, e não vai, não tenho doses de otimismo para mentir pra mim, novamente. 

Uma das maiores dores da minha existência foi acreditar que um dia... Os dias passaram, nada aconteceu, quando me vi obrigada a decidir entre acreditar no um dia ou no nunca, preferi a segunda opção, mas entre "um dia e nunca" teve muitos quilômetros da minha vida desperdiçados, por mim.

Quando ouvi mais cedo "um dia" já decretei internamente que "um dia: é nunca", nem deixei que desdobrasse na minha mente qualquer tipo de promessa, apenas assimilar e seguir em frente.

 







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