27 setembro 2022

Ele, uma comemoração, uma poesia.

Hoje é o dia dele, apesar de todos serem desde, acordei e lembrei, assim que o download foi baixado na minha mente, o espiral se fez.


Minha fantasia, meu sabotador, o mais alto e o mais baixo das minhas capacidades mentais, o ápice, o clímax e o inferno, o mais baixo, o subsolo das minhas falhas e desesperos mentais, o catalisador das minhas carências e faltas, o mais profundo da minha necessidade, a fome atroz jamais saciada.

Ele. 

Um homem inteiro aos pedaços. 

Nenhum outro jamais foi ou será como ele.

Ele é o que não existe, o incomensurável, inesquecível e indizível.

Um divisor, determinante.

Foi a companhia mais presente sem nunca ter sido.

Sem nenhuma palavra, a qualquer distância, sei que ele está pensando obsessivamente em algo que toco, sei dentro das minhas células, ele nunca dirá, pois sei não sou interessante. 

A ansiedade que dele transborda, desencalha em mim, onde remói o que nunca poderíamos ter sido, o que jamais seríamos o que nunca será em nenhuma esfera.
 
O que ele projeta, dentro do que sabe, minha mente é o único lugar que habita, meus pensamentos.

Os anseios dele, não ditos, juntam com os meus, fazendo uma algazarra de uma mente sem controle.

Difícil obsessão, minha, sem participação de terceiros, sem participação do próprio e sem autorização do mesmo, nos dias que me jogo, minutos que nunca voltam, que são todos dele, mal embrulhados em forma de palavras ficam diversas homenagens da minha mente delirante.









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