24 outubro 2012

Meu amor a esse blog.

Voltar a escrever aqui é como reencontrar um porto, um amor louco e incondicional por tudo o que já escrevi e vivenciei... e como bom amigo que é o me escancarou os braços em forma de uma página em branco inteira para que eu pudesse expressar o que quisesse.

Não me recriminou nem perguntou porque andei sumida porque essas páginas sempre me entendem.

As letras começaram a surgir timidamente, depois foram forrando o branco da tela com mil pedaços de mim, pedaços que fui descolando e colando para depois quando forem lidos por mim (sou a maior leitora desse blog oras!) comecem a fazer sentido para mim novamente.

Minha alma se desnudou enfim (que bosta de frase, mas deixaremos assim por enquanto) e as comportas se abriram em palavras (tá passando do ponto do piegas) grata por tudo o que esse blog já me deu, em forma de textos que nunca foram publicados, que já foram desabafados, jogados, embebedados e ridos! Muitos risos já ri aqui e já fiz rir, puta que pariu que alegria saber que as pessoas já riram comigo, não uma, mas inúmeras vezes e me dei conta ainda agora que não estaria aqui nessa cidade nem nesse apartamento caso esse pedaço da internet não existisse, afinal foi aqui que o Marcos me achou, certo? E cá estou em Minas, morando sozinha e o resto é história.

Esse blog é minha obra mais sensacional (fora minha própria vida, claro) já que nunca escrevi um livro, fiz um filho e só plantei árvores cuspindo caroço na terra (tá, ainda não sou uma pessoa de grandes feitos).

Hoje cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi "putaquepariu tenho internet preciso escrever" e não parei até agora, se existir um escrever compulsivo pode escrever (ops) que tenho esse mal. Porque não me pagam fortunas para fazer isso? Faria meu trabalho com tanto amor e dedicação que minha  vida de vendedora seria sombra e olha que amo pra cacete o que faço.

Porque ninguém me descobriu ainda minha gente? Porque consigo vender até inversor de frequência pro universo, mas nunca tentei me vender, sei lá vender meia dúzia de textos por noventa centavos!
 

Tudo bem que já me chamaram de mendiga na internet porque pedi dinheiro, e olha que pedi na amizade e na cara de pau, mas não como pagamento dos meus textículos, e só para elucidar não aceitei na época (porque não tinha como me comunicar com o povo que se ofereceu não por orgulho que jamais nego ajuda e olha que não foi uma pessoa foram várias e devido a bad fase que estava vivendo, ainda tenho que responder quilos de e-mails agradecendo) mas me pagar pelo que escrevo, enfim, nunca acreditei o que é um ode a minha baixo auto estima, porque com um pouco de esforço e estudo escrevo sobre qualquer merda, mas quase nunca exercito isso porque estou sempre falando de mim e do meu ego.

Esse blog é tipo uma conversa de comadre de um lado só, onde posso falar sem parar sobre qualquer coisa, que ninguém me julga, tá um porrão de gente me julga, mas jamais meu blog! Meu blog nunca me julgou, só as pessoas que lêem, mas um grande e bonito foda-se pra isso, se eu quisesse anonimato total estava escrevendo meu diário de papel. Aliás esses dias tive um sonho doido que eu morria e meus escritos eram revelados dos meus diários de papel e eu era tida como gênia, só uma coisa, isso jamais acontecerá porque eu sempre rasgo o que escrevo, coisa que me obrigo a não fazer, porque depois pode virar um texto bom, mas a mania de perseguição é maior, afinal nos meus escritos a mão tem nomes e formas como assassinaria algumas pessoas, além de poesias e frases soltas que ninguém jamais entenderia, nem bêbado, são textos que precisam de explicação prévia e se precisa é uma bosta de texto.

Enfim, eu amo meu blog, ele é legal e me aceita como sou, e estou tão feliz de estar de volta que tô até agitada.
Dã, eu agitada, como se não fosse nunca, mas meu blog entende, ele me ama e é recíproco.

Dados: Atingimos a marca de 527 seguidores. A nova meta é 528.Rá.




Ah e as imagens também voltam! Todas sem crédito obviamente.