28 janeiro 2020

Como se tornar uma escritora, parte 1.

Já tentei milhares de vezes tentar explicar o que é escrever e falhei em todas, assim como outros antes e depois pessoas até famosas como Schopenhauer, mas não é possível alcançá-lo, but, ele já escreveu muito e agora é minha vez.

Todos os dias penso em como escrever, porque ah muuuuuitos porquês, whatever, e só vou conseguir escrever, voltar a escrever escrevendo, porra é tão óbvio né? É, senta lá Claúdia.
Pra mim era um entrave (vamos começar a usar o tempo verbal no passado que todos sabem, ou deveriam, que sou uma defensora (?) do the secrets, mas muito estranhamente, luto com o que quero fazer, quero escrever mas sei o que acontece quando se escreve, coisas mágicas, mas não coisa de dragão que aqui né réripoter, você toma decisões, você adoece, você aceita a crítica, a não crítica, o obscurantismo (my case!) escrever faz você PENSAR.

Por mais verborrágico que seja o escritor ele sempre pensa, é impossível não pensar, porque um escritor não é Xico Xavier, meu caro, até pra colocar as letras em ordem precisa pensar, e quanto mais você ordena, mais coisas se ordenam,  tenho medo.

É horrível, um cu, admitir que se tem medo de algo, quando esse algo só existe dentro de você... mas precisamos nos humilhar para nos exaltar, palavras de Gzus e também Cher, é difícil de explicar, estou nessa difícil tarefa de simplesmente recomeçar.

Recomeçar é uma palavra estranha, se você sabe o que ela significa, leia de novo: recomeçar, começar novamente, estou recomeçando a escrever, isso não quer dizer olha voltei, está muito acima disso, já é um compromisso, devido a inúmeros fatores a ordem como das outras vezes só virá através das palavras, foi assim sempre, estive relutante, isso me obrigará a fazer coisas que venho protelando, que venho mentindo pra mim, não importa, (importa sim, não importa estender esse assunto) que queria de coração aberto, saber que tudo o que a escrita e leitura me deram, é daí que sairá novamente, não tem como não sê-lo.

Tenho medo de me expor e preciso, mesmo sabendo que aqui pode ter ou não leitores (um dia explico isso) que tudo isso precisa ser exposto, afinal para escrever para mim não quero, é uma conversa com alguém quando se publica algo, mesmo que no escuro da internet, alguém, um dia pode ler, não quero ter uma conversa comigo no Word.

Quero escrever, disso sei, me obriguei nesse, como me obriguei no último, como me obrigarei várias vezes no futuro, o medo será combatido e seremos vencedores uhuuuu! e cá estamos nós e não espere grandes ensinamentos ou coisas esfuziantes aqui porque não sou Tony Robbins e então é isso.

Obrigada, de nada.

Esse, com certeza é o texto que mais terá partes no título na minha vida.

3 comentários:

Nádia Galdino disse...

Volta, amiga! :D

Lucas disse...

Conheci esse blog recentemente.Gosto muito de escrever também. Lembro que na adolescência havia duas coisas que gostaria de fazer: ser escritora e fumar.
A parte de fumar eu consegui, já ser escritora...

Dois cigarros e um café. disse...

Nadia: To voltando :)

Então, porra, venha fazer parte desse empreendimento! A gente pode escrever junta! Se sair merda, bom, a gente não é escritora... (ainda :))