06 agosto 2012

Vida cotidiana

No meio da minha vida cotidiana, brigas, trabalho, cansaço, muitos cigarros e muitas dúvidas de uma coisa tenho certeza e sobre isso falarei.

Não quero superar mais nada na minha vida, não agora, quero o meu namorado, viver minha vida, ter meu trabalho, conseguir conciliar tudo isso e visitar minha família, equilibrar minha vida emocional e só.
Quando digo quero o meu namorado é o meu mesmo, meu Marcos aquele que vim atrás sem um pingo de arrependimento. 

Não tem sido os dias mais fáceis da minha vida e sequer tenho tentado superar nenhuma das minhas crises, vivo todas elas loucamente, deixo as dúvidas surgirem e sumirem, deixo as dores de cabeça e do corpo aflorarem e meu apartamento mostrar meu estado de espírito, quase abandonado.
Trabalho no automático enquanto tento desesperadamente mostrar a competência por qual me contrataram, não por gosto ou por prazer, somente porque preciso comer e pagar o aluguel.

Como qualquer coisa que houver no prato e tento sorrir para os clientes, anoto  os dias das contas apenas para não me perder. Não quero uma vida diferente, quero a vida que eu escolhi, planejei e sonhei. Não quero outro homem, outro trabalho ou outra empresa, nem casa, só quero minha vida mesmo.
Eu escolhi e eu amo minhas escolhas.


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