04 setembro 2020

Como vem, vai...

 Há de se ter cuidado com o que se escreve (olha eu filosófica), de todos os pavores que passei, sem dúvidas, não me liberar para escrever foi a maior merda que fiz (vai entender a vida?) porque já sabia que no dia que escrevesse, não pararia nunca mais, porque todos esses anos e séculos, nunca parei de escrever, nem que fosse na minha cabeça.

Meu casamento acabou.

Que coisa não? O bom é que não foi exatamente hoje, o ruim é que venho sofrendo de várias paradas ao mesmo tempo, e né, corona váirus aí também para fuder o psicológico (além de matar obviamente, mas esse texto não cabe, isso é pra depois) que convenhamos nunca foi meu ponto mais equilibrado, porém, que se foda, a gente é o que, acontece nas melhores famílias, nas piores também, está sendo um processo doloroso e complicado (taí uma coisa que não indico, tal como ter filhos, para não se separar, não case! Venho repetindo a anos, mas inacreditavelmente eu mesma não me ouvi).

Quero deixar claro e essas frases serão repetidas ad eternum: uma relação entre duas pessoas não se explica para terceiros, assim como o fim, o começo não se explica, cada um com suas coisas para tratar e seu pedaço da coisa, meu mais sincerão foda-se, quem se importa também? 

O mais complicado certamente é lidar com o cansaço emocional, (EMOCIONAL?) a sensação de estar sendo arrastada na lixa 10, jogada no alcool gel, taca fogo, logo após apaga o fogo na tijolada, ou seja: um lixo, é como se todo dia eu acordasse com algo para consertar e a caixa de ferramentas totalmente errada para aquele momento, aquilo que aprendi a 10 minutos só pode ser colocado em prática somente no momento seguinte e logo não servirá para mais nada, assim tem dias que passo só querendo que passem, tem dias que me pergunto se viver é tão complicado assim, se todo mundo é igual a mim (?!?!?!?) tá doido e tentando disfarçar na vida real...

Se estão, quem saberá? Na verdade, alguém se importa? 




 

Todos os dias é a mesma JEANS GRAÇA, acordo com a sensação real oficial de que estou deslocada, estou com alguma coisa errada, pior que qualquer etiqueta de blusa, arame de sutiã, modess colado nos pentelhos, é algo que não alcanço, parece tão fácil de entender, no entanto trabalha, sofre e dorme, e tem as variações do porquê se sofre, mas 


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